quarta-feira, 29 de outubro de 2014

TORCIDAS ORGANIZADAS DA SUBURBANA: TORCIDA TALIBAN


(Foto: Divulgação)

No lado oeste da cidade, temos a Torcida Taliban. Com quase 10 anos de existência, a organizada do Santa Quitéria teve início com um grupo de amigos do bairro, que se reunia todos os sábados para assistir as partidas do time, acompanhados de uma faixa pintada à mão, feita pelos próprios integrantes.

Atualmente, os Talibans organizam rifas e eventos como festa junina e feijoada, como meio de arrecadar fundos para a compra de materiais e organizar festas na arquibancada, todos trabalham pela entidade. Às quintas-feiras, o grupo se reúne para ensaiar, junto com o treino do time.

(Foto: Divulgação)
A torcida é unida pela amizade do bairro, como conta um dos responsáveis pela organizada, Adriano Atalla, também conhecido como 'Tubão'. “No time do Santa Quitéria temos toda uma história, uma geração. Meu avô foi fundador, meu tio é diretor, pais de amigos já jogaram aqui”, explica. “Temos orgulho de morar no Santa Quitéria”, completa.

A maioria dos integrantes do Taliban, também fazem parte de organizadas do futebol profissional. Adriano, integrante da torcida Os Fanáticos é um deles. “A Fanáticos eu vivo desde criança, pois sou atleticano doente. Já aqui no Quitéria é uma amizade de vila há mais de 10 anos, nós nos reunimos quase todo dia para conversar e tomar algumas cervejas”, conta.
(Foto: Divulgação)

Outra diferença entre organizadas do profissional e da suburbana é a proximidade com os jogadores, como explica o membro da torcida Taliban. “Conversamos com os jogadores depois da partida, fazemos até uma roda de samba, mas quando é para cobrar, nós cobramos. Não aceitamos corpo mole de jogador no nosso Santa Quitéria”, ressalta o torcedor.

Alguns integrantes da torcida também fazem parte da escola de samba do 
bairro, a Embaixadores da Alegria. Todos os membros que tocam na bateria do Taliban tocam ou já tocaram instrumentos no grupo carnavalesco.

Com a força e energia que vem da arquibancada, os torcedores acreditam que podem influenciar no resultado, como aconteceu quando o Santa Quitéria foi campeão, em 2010. “Nós chegamos atrasados para o jogo e já estava 2 a 0 para o Trieste. Não nos abatemos, cantamos incentivamos sem parar e o nosso Quitéria saiu de lá com o título”, recorda Adriano.
(Foto: Divulgação)
Por: @alygohenski